O que é a morte?
É o calar, é não mais ouvir, é não mais ver.
Parece lógico demais escrever estas palavras, só que pra quem fica, isso vai muito mais além.
É muita dor pensar que o calar significa não se reportar mais a quem se foi;
Que o não mais ouvir, agora é a triste sensação de não mais escutar aquela gargalhada feliz que nos dava tanto ânimo;
E não mais ver é aquela dor que vai lá no fundo no coração e diz:
E agora? Não estás mais presente?
É... isso é tudo que passa na nossa mente humana no momento do desespero, da dor, e do sofrimento, mas, graças a Deus que temos um novo céu e uma nova terra, um lar onde esses sentimentos não existirão, onde o amor se perpetuará por todo o sempre, onde Deus enxugará todas as nossas lagrimas, e viveremos eternamente, por todo o sempre, Amém.
Ps.: Triste pelo silenciar de um sorriso. Pouco convivi, mas muito me encantei por tanta simpatia, gentileza e alto astral. Alguns corações hoje estão tristes, mas tenho certeza que um dia a festa no Céu será perfeita com o reencontro com esta pessoa tão querida por todos.
sábado, 19 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
A vida de uma jovem
Nascida
em um lar católico não praticante, mas fiel aos costumes, foi batizada por um
padre e prometida por afilhada a dois parentes, que mais tarde lhe tivera
grande apreço, mas ele, o padre, ela nunca mais o vira. Não sabia o significado
daquela cerimônia, as lembranças não existiam, pois não tinha a consciência
formada para reafirmar a cada dia a convicção da escolha daquela decisão. Mas
que decisão, se nem foi ela que tomara?
Aos
quatro anos de idade foi levada a conhecer a Igreja Adventista do Sétimo dia,
pois na família tinham duas tias que viviam essa religião, e estas foram as
responsáveis por leva-la todos os sábados para a igreja, foram também as suas
professoras da Escola Sabatina, e assim as organizadoras de várias programações
onde ela participava, e nestes eventos surgiam as oportunidades de seus pais
visitarem a igreja para prestigiar sua filha cantando, orando, recitando e
apresentando várias programações. Seus pais orgulhavam-se cada vez mais dos
caminhos em que ela estava seguindo, mas suas próprias vidas não renunciavam
por amor de Cristo.
A
pré-adolescência chegou, o clube de desbravadores, os acampamentos, as
atividades do clube, e a sua DECISÃO, agora tomada unicamente por ela: O SEU “BATISMO”, aquele que ela acreditava
que era o verdadeiro, o correto, agora sua consciência estava formada, e as
lembranças ficariam para que ela pudesse reafirmar a cada dia sua escolha em
viver por Cristo.
Muita
coisa ela viveu, estudou na Escola Adventista, frequentava fielmente a Igreja,
até que em determinado momento da vida achou que podia viver sem Deus e
experimentar daquilo que sempre via, mas não vivia, e assim o fez. Quis chamar
a atenção, como vários desta idade o fazem, mas essa fase inicial passou e o
caráter que se formou em Cristo permaneceu dentro dela, e aquilo tudo já não
era mais prioridade, e sim o planejamento do seu futuro, com seu trabalho e
faculdade. Mas Deus não estava feliz, Ele sabia que de nada vale o ouro desta
terra.
Desde
que decidiu viver sem Cristo, não colocou mais os pés na casa do Senhor,
criticava a posição de alguns por terem tido atitudes contrárias ao cristianismo
estando dentro da Igreja, ela ainda não entendia que devemos olhar unicamente
pra Cristo e não para o pecado das pessoas, mas tanta crítica escondia o desejo
de voltar, ela sabia que se colocasse os pés novamente na casa de Deus, de lá
nunca mais sairia. No seu coração esse conflito perdurou durante um tempo, e
sempre vinha em sua mente um corinho: “...mas se tento o timão controlar, quase
deixo o barquinho afundar, pois meus braços não podem a força do mar suportar”,
e também chorou pensando neste trecho: “...o meu barco vai firme ao porto
seguro, pois seu rumo está sob as mãos de Jesus, navegando nas águas geladas da
terra, sinto o calor, daquele que a tudo liberta...”
Muitas
aconteceram na vida daquela jovem, a guerra entre o bem e o mau era sufocante,
até que ela começou a sentir muito forte o desejo de voltar a estar mais perto
do Senhor, mas essa decisão acarretaria uma série de outras decisões que
culminariam em muitas mudanças na sua vida, porém ela não suportava mais
comandar o seu barquinho, e contrariando toda a lógica do mundo, desafiando
palavras e conselhos humanos, ela voltou pra Cristo, colocou novamente os pés
na casa de Deus e de lá nunca mais saiu. Seu coração estava grato e sua mente agora cantava outro coro: “...Faz um tempo que eu não entro aqui, quanta coisa já
mudou, vejo rostos diferentes e vejo gente que ficou, na memória os momentos
bons que por aqui vivi, fecho os olhos mas não lembro quando foi que eu saí, e
hoje eu venho aqui na tua casa pai, eu quero te contar tudo que guardo em
segredo, Senhor eu quero entrar na tua presença e reencontrar o teu amor...”
Ela
acreditou nas promessas do Senhor e na sua palavra quando diz que devemos
buscar em primeiro lugar o reino dos Céus e as outras coisas nos serão
acrescentadas. Verdadeiros milagres aconteceram na vida daquela jovem e
continuam acontecendo até hoje, um deles é sobre seu casamento, quando certa
vez um jovem amigo a procurou pedindo-a em casamento, sem nem ao menos tê-la
pedido em namoro antes, ela aceitou e casaram-se. Mudaram de cidade, e hoje
vivem felizes e realizados, ele cursando Teologia, ela cursando Letras e já
trabalhando na obra do Senhor, o que foi outro milagre na vida dela. Assim que se
mudou passou um tempo procurando emprego, foi qualificada para vários
trabalhos, mas não era contratada por causa do sábado, e faltando apenas um mês
para acabar seu seguro desemprego, participou de uma seleção para trabalhar em
uma Instituição da Igreja, onde várias pessoas a desmotivaram, alegando que só eram
contratadas pessoas com indicação, mesmo assim ela foi, e hoje fazem exatamente
1 e 6 meses que trabalha nesta Instituição, foi promovida com 7 meses de
contratação, pois ela foi indicada sim, mas por Deus.
Várias
histórias poderiam ser citadas aqui, mas fica apenas um pequenino esboço
daquilo que Deus quer fazer e faz quando permitimos que Ele entre na nossa
vida. Essa jovem dedicou sua vida ao Senhor por todo o sempre, escolhendo viver
pra obra dele aqui na terra, e promovendo a esperança da volta de Jesus a todo
o mundo.
Essa sou eu: Monize Diniz Silva! Essa,
é a minha história!
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